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Dra. Natureza

Fitoterapia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os antigos chineses, indianos, egípcios, babilônios, e nativos americanos eram todos ervanários . O mais antigo conhecido lista de ervas medicinais é de Shen Nung Pen Ts'ao ou Shennong Ben Cao Jing(c. 3000 aC), um tradicional chinesa que é provavelmente uma compilação de uma tradição oral até os mais velhos.

 

Os antigos gregos e romanos também eram herbalists renome. Os cirurgiões que viajam com o exército romano espalhar os seus conhecimentos de ervas em todo o Império Romano, em Espanha, Alemanha, França e Inglaterra.  Dioscorides (c. 40-c. 90) e  Galen (131-200 dC), ambos cirurgiões gregos no Roman exército, compilado ervas que permaneceram os definitivos materia medica textos para 1500 anos.

 

Através da Idade Média, fitoterapia foi preservada nos mosteiros da Grã-Bretanha e na Europa continental. Antes da criação das universidades nos séculos XI e XII, mosteiros serviram como escolas médicas. Monks copiado e traduziu muitas das obras de Hipócrates , Dioscorides, e Galen. Seus "jardins Physick" , bem abastecido com as ervas medicinais mais comuns e úteis, serviu como campos de treinamento de base para a próxima geração de médicos-monges e leigos igualmente.

 

Enquanto isso, como resultado da conquista islâmica do norte da África no sétimo e oitavo séculos, os estudiosos árabes adquiriram muitos textos médicos gregos e romanos. Médico iraniano Ibn Sina, também conhecido como Avicena (980-1037 dC), combinou as tradições de ervas de Dioscorides e Galen com as práticas antigas de seu próprio povo em O Canon de Medicina (al-Qanun fi at-Tibb). Um dos textos médicos mais influentes já escritos, de Avicena Canon se espalhar pela Europa durante os séculos XI e XII.

 

Com a invenção da imprensa em meados do século XV, as ervas de Dioscorides, Galeno, Avicena e eram produzidos em massa e tornados acessíveis para as pessoas fora do palácio, o mosteiro, e da universidade. A utilização das ervas não exigia habilidades especializadas: leitores simplesmente recolheu as ervas e aplicou-as na forma prescrita e dosagem.

 

A Fitoterapia, literalmente terapia através das plantas, é conhecida na China há quase 3000 anos, época em que os livros eram escritos em pergaminhos, casco de tartaruga e seda.

 

O universo é composto de várias forças: a complementaridade oposta do Yin e Yang e os Cinco Elementos. O microcosmo humano é a miniatura destas forças.

 

No Shang Han Lun o autor separa as agressões externas (vento, frio, calor, umidade, secura) dos fatores internos (alegria, medo, raiva, melancolia, preocupação) como causas das doenças. Ele distingue as energias que causam perturbações das infecções por penetração de um agente nocivo.

 

O respeito à milenar tradição da Fitoterapia Chinesa fez com que as fórmulas utilizadas hoje fossem as mesmas da Dinastia Han. Estas Fórmulas Magistrais encontradas nos livros em diversos idiomas são utilizadas e estudadas em quase todos os países. No Japão, desde 1950 o Ministério da Saúde Japonês reconhece 148 destas fórmulas como de utilidade pública.

Na fitoterapia chinesa, não se pensa em cura mas sim em equilibrio, pois o organismo busca a auto-cura.

 

A Fitoterapia Chinesa é como a alquimia, para se fazer uma fórmula é preciso conhecer as capacidades energéticas, curativas e sinérgicas das ervas, ou seja, a interação de uma planta com as outras. Na formulação Chinesa existe uma erva Imperador, que vai determinar a ação da fórmula, as ervas Ministros, que ajudam a potencializar a ação do Imperador, as ervas Assistentes que são necessárias para o bem estar da pessoa e cuidam do estômago para que este receba bem a fórmula, e por fim as ervas Mensageiras que levam as ervas para o local necessário.

 

No Brasil, o emprego das plantas na medicina popular surgiu por intermédio dos índios com a contribuição dos negros e dos europeus. Quando ainda era colônia de Portugal, os cuidados médicos eram restritos às metrópoles, enquanto na zona suburbana e rural, a população tinha que recorrer às ervas medicinais. Assim, essa terapia alternativa de cura surgiu da mistura de conhecimentos dos indígenas, fazendeiros e jesuítas. 

Os escravos africanos também tiveram sua contribuição na tradição do uso de plantas medicinais, em nosso país, ao trazerem consigo plantas para usarem nos rituais religiosos e por suas propriedades farmacológicas, descobertas empiricamente. 

Os índios que aqui habitavam, em suas diversas tribos, também utilizavam as plantas medicinais e pelos pajés, o conhecimento sobre as ervas locais e sua utilização era transmitida e aprimorada entre as gerações. 

Quando os europeus aqui chegaram, depararam-se com esses conhecimentos, principalmente aqueles que passaram a viver no país, sentindo necessidade de utilizar o que a natureza lhes tinha a oferecer, além do contato com os índios que passaram a auxiliá-los. 
 

Porém, devido aos efeitos colaterais ou ao alto custo dos medicamentos, o uso das plantas foi novamente retomado. As pessoas estão questionando os riscos da utilização abusiva e irracional de produtos farmacêuticos e procuram substituí-los pelas plantas medicinais. 

Além disso, existe uma insatisfação da população em relação ao sistema de saúde oficial, assim como também a necessidade do controle de seu próprio corpo e recuperação de sua saúde, assumindo as práticas de saúde para si. 

Embora as drogas sintéticas ainda representem a maior parte dos fármacos utilizados pela população, o espaço da fitoterapia tem crescido na farmácia caseira. 

O uso dessa prática alternativa em saúde persiste até hoje devido à dificuldade no acesso à assistência de saúde para parte da população. 
Contudo, apesar de ser um método com baixo custo e não agressivo pode desencadear alguns efeitos colaterais se utilizada incorretamente. 

Assim, várias pesquisas científicas vêm sendo realizadas com objetivo de alertar e indicar o uso correto de determinadas plantas. 
Na década de 80, foram realizadas pesquisas a fim de verificar o uso de terapias alternativas de mães e gestantes em Centros de Saúde na cidade de São Paulo. 

Observou-se como eram utilizados e obtidos os conhecimentos sobre as plantas medicinais, constatando-se que a maioria já havia utilizado a fitoterapia para diversos males, como tentativas de aborto (com ou sem sucesso). Outras conheciam, porém não utilizavam por não acreditarem ou não encontrarem as plantas de que precisavam. 

Em uma pesquisa foi verificada a utilização de terapias alternativas por enfermeiros brasileiros com objetivo de descobrir o como, o porquê e o que eles utilizavam ou indicavam aos seus pacientes. 

Segundo os resultados obtidos, os enfermeiros utilizavam, cada vez mais, métodos alternativos no cuidado com os pacientes, justificado pela falta de credibilidade nos recursos alopatas e pela facilidade do cuidado e manutenção da saúde dos pacientes com um custo mais baixo. 

No Piauí foi realizado um trabalho com mulheres – mães de crianças até cinco anos – com objetivo de fazer comparação entre os saberes científicos e populares na utilização das plantas medicinais em condições de saúde-enfermidade. 

Essas mães tinham mais contato com farmácias vivas - criadas pela Universidade Federal do Ceará – para viabilizar a utilização de plantas medicinais aos que não tinham acesso à alopatia – do que com médicos. 

Constatou-se que o uso das plantas medicinais nos programas de atenção básica em saúde pode ser uma alternativa terapêutica devido ao baixo custo, facilidade na aquisição e compatibilidade com a cultura da população atendida. 

Desde 1976, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem o objetivo de considerar a chamada medicina tradicional, difundir práticas úteis e eficazes e a promover integração dos conhecimentos e das técnicas da medicina ocidental nos sistemas de medicina tradicional em seus programas de promoção de terapias alternativas. 

Em 1978, a OMS recomendou na Conferência de Alma-Ata, que fossem estabelecidas políticas nacionais de saúde com base no uso de recursos da medicina tradicional por meio dos sistemas nacionais de prestação de serviços de saúde. 

A OMS tem incentivado os países na identificação e exploração dos aspectos da medicina tradicional que fornecem remédios ou práticas eficazes e seguras, para que se obtenha saúde, as quais devem ser recomendadas em programas relacionados aos cuidados primários de saúde. 

Em 1986 no Brasil, aparece pela primeira vez oficialmente, no Relatório Final da VIII Conferência Nacional de Saúde, a proposta de se introduzir as práticas alternativas de assistência à saúde, nos serviços de saúde, dando ao usuário o direito democrático de escolher a terapêutica de sua preferência e incluir o conhecimento das práticas alternativas no currículo de ensino em saúde. 

O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), em 1995, aprova o parecer 004/95, que discute as atividades em terapias alternativas com fundamento na visão holística de totalidade do ser humano, o que favorece as práticas de terapias naturais de saúde por profissionais de enfermagem desde que os mesmos tenham comprovação de formação básica em tais terapias a fim de proporcionar o tratamento seguro para si e para o cliente. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), hoje a utilização de plantas medicinais é a principal opção terapêutica da maior parte da população mundial (cerca de 80%). 

O mercado de fitoterápicos movimenta aproximadamente US$ 22 bilhões ao ano. No ano 2000, o setor arrecadou US$ 6,6 bilhões nos EUA e US$ 8,5 bilhões na Europa. 

Recentemente, uma pesquisa comprovou que aproximadamente 37% da população adulta dos EUA utiliza esses produtos, onde são considerados “suplementos dietéticos”, diferente do Brasil, onde são classificados como medicamentos, de acordo com a Portaria nº22/1967 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pela Resolução-RDC nº17/2000 5. Estima-se que, no Brasil, esse comércio seja da ordem de 5% do mercado total de fármacos, avaliados em mais de US$ 400 milhões.
 

 

Ervas Regulamentadas pela ANVISA Brasil;

 

  • Alcachofra – Cynara scolymus

  • Alcaçuz – Glycyrrhiza glabra

  • Alecrim – Rosmarinus officinalis

  • Alecrim pimenta – Lippia sidoides

  • Alho – Allium sativum

  • Anis estrelado – Illicium verum

  • Anis, Erva doce – Pimpinela anisum

  • Arnica – Arnica montana

  • Aroeira da praia – Schinus terebinthifolia

  • Assa peixe – Vernonia polyanthes

  • Barbatimão – Stryphnoden dromadstrigens

  • Bardana – Arctium lappa

  • Boldo baiano – Vernonia condensata

  • Boldo do chile – Peumus boldus

  • Boldo nacional, Hortelã homem, Falso boldo, Boldo africano – Plectranthus barbatus

  • Cajueiro – Anacardium occidentale

  • Calêndula – Calendula officinalis

  • Camomila – Matricaria recutita

  • Canela – Cinnamomum verum

  • Capim santo, Capim limão, Capim cidreira, Cidreira – Cymbopogon citratus

  • Carqueja – Baccharis trimera

  • Cáscara sagrada – Rhamnus purshiana

  • Castanha da índia – Aesculus hippocastanum

  • Cavalinha – Equisetum arvense

  • Chambá, Chachambá, Trevo cumaru – Justicia pectoralis

  • Chapéu de couro – Echinodorus macrophyllus

  • Curcuma, Açafrão da Terra – Curcuma longa

  • Dente de leão – Taraxacum officinale

  • Erva baleeira – Cordia verbenacea

  • Erva cidreira, Falsa melissa – Lippia alba

  • Erva de bicho, Pimenteira dágua – Polygonum punctatum

  • Espinheira santa – Maytenus ilicifolia

  • Eucalipto – Eucalyptus globulus

  • Garra do diabo – Harpagophy tumprocumbens

  • Gengibre – Zingiber officinale

  • Goiabeira – Psidium guajava

  • Guaçatonga, Erva de lagarto – Casearia sylvestris

  • Guaco – Mikania glomerata

  • Guaraná – Paullinia cupana

  • Hamamélis – Hamamelis virginiana

  • Hortelã pimenta – Mentha x piperita

  • Jucá, Pau ferro – Caesalpinia ferrea

  • Jurubeba – Solanum paniculatum

  • Laranja amarga – Citrus aurantium

  • Macela, Marcela – Achyrocline satureioides

  • Malva – Malva sylvestris

  • Maracujá – Passiflora alata

  • Maracujá – Passiflora incarnata

  • Maracujá azedo – Passiflora edulis

  • Melão de São Caetano – Momordica charantia

  • Melissa, Erva cidreira – Melissa officinalis

  • Mentrasto, Catinga de bode – Ageratum conyzoides

  • Mil folhas – Achillea millefolium

  • Mulungu – Erythrina verna

  • Picão – Bidens pilosa

  • Pitangueira – Eugenia uniflora

  • Poejo – Mentha pulegium

  • Polígala – Polygala senega

  • Quebra pedra – Phyllanthus niruri

  • Romã – Punica granatum

  • Sabugueiro – Sambucus nigra

  • Salgueiro – Salix alba

  • Sálvia – Salvia officinalis

  • Sene – Senna alexandrina

  • Tanchagem, Tansagem, Tranchagem – Plantago major

  • Unha de gato – Uncaria tomentosa

     

     

     

     

     

     

     

     

     

 

 

 

 

 

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